segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Publiquei um ebook na Amazon.

Oi pessoal da blogosfera!

Ando um pouco relapsa com o blog né? Pois é, mas as notícias são boas: estou fazendo uma nova graduação (e estou adorando!) e neste sábado coloquei um pequeno e-book na Amazon, chamado: "Manual do Calouro de Humanas- Seu Guia na Universidade".

Ainda não vendi um singelo ebook (risos), mas estou feliz à beça, pois muitas pessoas compartilharam para ajudar e eu espero que chegue até o público alvo dele em breve, para essas vendas deslancharem. 

Bom, sobre o assunto do pequeno livro digital, posso dizer que é uma síntese da minha experiência na faculdade de História. Lá eu conto sobre a diferença entre professores do segundo grau e da faculdade, sobre as provas, sobre os hábitos dos estudantes, sobre como escolher seu tema de monografia e até como conseguir que seu orientador turista corrija sua pesquisa. Em outras palavras : dou vários macetes e dicas úteis para o cotidiano dos alunos.

É claro que não dei spoiler sobre toda a experiência da faculdade, porque aí estragava toda a diversão, mas nessas 30 e poucas páginas, posso dizer que dei uma bela mãozinha. Então, quem tiver algum conhecido em época de vestibular, ou entrando na faculdade agora, é uma boa recomendar essa leitura.

Bem, por último vou deixar o link do livro digital para vocês e quem puder comprar ou compartilhar, terá minha gratidão e talvez um autógrafo (risos).



Beijos da Aleska Lemos

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Dois encontros com Madame Bovary




Amadurecimento pessoal é uma coisa incrível, e às vezes a literatura acaba sendo um termômetro dele.
Há alguns anos, eu li Madame Bovary. Não tudo, infelizmente, pois larguei a história pela metade. Flauber com sua heroína pouco convencional atacava meus valores morais com tudo: na questão do casamento, da família e também da conduta pessoal. Não podia entender como uma mulher que tinha um bom marido, uma casa confortável e uma filha saudável, não valorizasse o que possuía para ficar admirando a grama alheia.
O fato é que Emma não era uma mulher “recata e do lar”, por isso não se sentia conectada com as pessoas de sua família. Beirava ao egoísmo extremo e isso me chocava demais. A identificação com a personagem foi zero.
Alguns dias atrás, porém, vi o filme estrelado por Mia Wasikoska como Madame Bovary. Ele mostrava a personagem de um ângulo mais favorável, porém,  DETESTEI. Os diretores tiraram da personagem tudo o que a caracterizava, para transformá-la numa Effie Grey injustiçada.
O marido de Emma de quem eu senti muita pena na primeira vez, pareceu um pouco tirânico ao não permitir que a esposa fizesse um monte de coisas bobas e um machistão na cama. Como se isso fosse a justificativa para ela querer algo mais da vida. Foi uma péssima construção dos diretores, na minha opinião. Bovary traiu o esposo antes por sua falta de atrativos e caráter insosso do que por algum tipo de vileza do médico.
Acho que diminuíram a personagem, sabe? Não que hoje eu me identifique com ela, mas entendo que se sentisse mal com sua situação de mãe e esposa, pois sei que nem todos são feitos para isso, mas a sociedade continua apontando esse caminho como o único para a felicidade e muita gente cai nessa conversa até hoje.
Dessa forma, me sinto conciliada com a personagem. Não é nada demais o que ela faz, muita gente já fez o mesmo em casamentos infelizes, afinal somos humanos e sempre buscamos a felicidade mesmo que a própria busca, por vezes, seja responsável pela nossa ruína.

Sobre fazer terapia

Eu queria usar este blog como um meio de divulgação profissional, mas esse ano eu estive fazendo terapia e as minhas emoções andaram flutuan...