quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Diários de escritora: Confissões estressadas.

Olá!

 Eu andei sumida porque também participo de um blog literário e aquilo lá mais parece a caverna do dragão, porque o trabalho é contínuo e a gente nunca consegue sair para fazer outras coisas. Felizmente ontem fiz um esforço e adiantei minhas resenhas desse mês e resolvi dar uma atenção para esse meu queridinho hoje.

Bem, agora que me desenrolei estou querendo voltar à rotina de escrever todos os dias, mas anda meio difícil porque tenho que pensar no conteúdo para a página do facebook (só tenho dois dias na semana com postagens, às vezes sinto que minha page é fantasma) e tirar um dia inteiro para preparar e programar o conteúdo. Alguém aí tem experiência com isso? Quem tiver, me manda umas dicas porque preciso dar um jeito de deixar aquilo lá mais lúdico e atrativo para o público.

Nessas horas que a gente gostaria de ter um CDC (criador de conteúdo) trabalhando dia e noite para fazer nossas redes sociais bombarem, enquanto que nós ficaríamos apenas escrevendo nossos contos, fanfics e romances e lidando com as editoras. Porém, como a grana só sai e não começou a entrar ainda, a gente fica nessa  de ter ideias e programá-las para ganhar tempo.

Às vezes eu penso em começar a fazer vídeos e postar no Youtube para promover meu trabalho, mas acho essa ideia esquisita, quer dizer eu sou escritora e não atriz (a verdade é que eu morro de medo de falar na frente da câmera ou em um microfone), em outras palavras prefiro a parte introspectiva do processo criativo e não a expositiva. Entretanto, os fatos cismam em cair na minha cabeça e volta e meia me pego pensando que se quero fazer sucesso, preciso fazer vídeos, então não se assustem se algum dia eu aparecer aqui divulgando algum  ;)

Outra coisa que eu queria dizer é que colocarei hoje minhas visitinhas a vocês em dia e espero voltar a publicar mais frequentemente. Muito obrigada pelos comentários nos últimos posts! Até mais galerinha!



PS: De repente "Diários de Escritora" poderia virar uma série aqui no blog né? Uma boa ideia finalmente ^_^. 

Até mais!
Aleska Lemos

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Aprendendo sem sofrência.


 No último post, falei sobre a necessidade de se discutir novos valores sociais, no de hoje quero falar sobre como eles podem contribuir para a educação.

Antes eu gostaria de voltar um pouco no tempo e falar da minha vida escolar. Tem total relevância para minha proposta, a propósito, então lá vai:

Quando entrei na escola, estranhei muito aquela cultura de sentar e me concentrar em coisas chatas. Nas primeiras séries eu não era uma boa aluna, ficava viajando na maionese e tinha dificuldade de decorar o conteúdo. Entretanto, descobri logo o sentimento de frustração e quão decepcionante era me sentir burra por não entender o que era para fazer, por isso, esperta como eu era descobri que para ser boa aluna, o que eu precisava fazer era decorar tudo: fórmulas, nomes de bactérias, formação de nuvens etc.

Infelizmente, minha educação escolar teve muito pouco tempo para se dedicar aos problemas sociais. Acho que fiz umas duas ou três redações em sociologia sobre o assunto e depois nada mais, mas mesmo assim, acho que decorei uma gama de argumentos que ouvi em algum lugar para poder fazer. Em outras palavras, saber era acumular informação e o pior era que esse conteúdo estava totalmente desvinculado da realidade. Não me ajudava em nada a interagir entre os meios por onde circulava.

Quando entrei para a faculdade, senti uma enorme dificuldade de acompanhar, pois o conteúdo dialogava diretamente com a realidade e eu já estava há muitos anos fechada em meu mundinho.  Acho que essa fase foi um processo de descondicionamento, e graças a Deus eu não sou um rato, porque senão teria ficado louca (psicólogos entenderão).

A decoreba por si só não me ajudava a ir bem em provas. Os professores não faziam perguntas as quais já sabiam a respostas, eles forneciam problemas que devíamos solucionar manipulando a informação que recebíamos, em outras palavras: aprendi a argumentar e principalmente a raciocinar (cientificamente falando).

Quando começaram as disciplinas de licenciatura, descobri que o método de ensino que eu recebi na escola era supercriticado  e que os pedagogos de algumas correntes achavam que o modo como aprendi na faculdade deveria ser transportado para a educação básica: as crianças deveriam ser desafiadas a construir a própria narrativa da História (eu sou professora de História, então falo pela minha matéria), solucionando problemas apresentados pelo professor. Essa medida impediria que as crianças esquecessem da matéria no futuro porque ao invés de decorarem o conteúdo frio de um papel, elas estariam vivenciando e aplicando conceitos no próprio cotidiano. Isso é o que se chama de aprendizagem significativa, pois envolve o emocional do aluno.

Dessa maneira, gostaria de fazer o mesmo com minhas histórias. Ao invés de serem reafirmadoras de valores socialmente aceitos, ela proporia desafios ao leitor mirim instigando-o a trazer suas vivências à tona e descobrir por si mesmo (e dessa forma aprender a ser confiante de seu discernimento)  a verdade sobre o mundo que vive. Dessa forma, crianças e adolescentes estariam aptos  para pensar sobre os valores sociais e se eles são justos ou não.


Acho que dessa forma outras gerações poderão se inserir no mundo sem passar pelo que passei. A escola deveria ser um lugar bom e seguro para todos não é?

Bom, isso é tudo pessoal!

Aleska Lemos.

PS: Quem puder dar um like na minha página do facebook terá minha gratidão eterna.  Eis o link: https://www.facebook.com/aleskaeseusescritos/

Sobre fazer terapia

Eu queria usar este blog como um meio de divulgação profissional, mas esse ano eu estive fazendo terapia e as minhas emoções andaram flutuan...