terça-feira, 23 de agosto de 2022

Sobre fazer terapia

Eu queria usar este blog como um meio de divulgação profissional, mas esse ano eu estive fazendo terapia e as minhas emoções andaram flutuando muito sabe? Toda vez que vejo o doutor eu tomo algumas pancadas, fico deprimida e chego a conclusão de alguma coisa. Dói, mas é bom, porque liberta, sabe? Eu andava um pouco com vergonha de quem me tornei, porque meus pés se grudaram ao chão como se tivessem raízes e não estava conseguindo correr atrás dos meus sonhos. Tive problemas de insônia, ansiedade e até pânico, gente! De acordar de pesadelo sentindo dor no peito e tudo. É claro que a pandemia afetou minha cabeça, mas acho que a contribuição dela foi benéfica no final das contas, porque ficar trancada dentro de casa cuidando de doente por dois anos, acabou por me fazer entrar num processo de olhar para dentro e avaliar a vida. Eu vi que tinha muita coisa problemática dentro de mim que eu empurrei para debaixo do tapete sem resolver. E resolvi fazer terapia para que alguém mostrasse o que eu não estava querendo ver. Absolutamente, não foi fácil. Tem dias que até brigo com ele, mas ao mesmo tempo é meio mágico sabe? As coisas que ele fala vão fazendo sentido conforme vai passando o tempo e as respostas vão aparecendo na minha cabeça. Neste momento, acabo de juntar todas as peças do meu quebra cabeça e confesso que estou me sentindo tonta e ao mesmo tempo aliviada. Eu não posso dizer os detalhes do meu processo, porque a prudência me ensinou a não revelar muito sobre mim, mas gente, se vocês estiverem passando por algum problema psicológico, não tenham medo em procurar ajuda profissional. Tenho algumas amigas que me recriminam por eu fuxicar o passado, porque elas mesmas não querem revolver o passado delas, mas pela minha experiência atual, a gente tem problema que nem lembra, mas que nos afeta ainda hoje em dia. Não é porque você não lembra que ele acabou. A mente pode esquecer os detalhes do fato traumático, mas ela guarda o que você concluiu para usar no futuro como base para novas experiências, e se você entendeu tudo errado, filha, senta que lá vem dor de cabeça! A mente é um instrumento que pode nos boicotar feio, se não for colonizada por bons exemplos, ideias saudáveis e compreensão. Aliás o ato de se recriminar demais é um sinal de que o amor próprio não vai bem. E para você que está parado por algum evento traumático e está se sentindo mal porque as pessoas estão te julgando, bem, saiba que elas estão erradas,mas não deixe de buscar se conhecer e de pedir ajuda ok? É isso que vai te fazer melhorar. Aleska Lemos

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Doces Ilustres

 Olá amigos e pessoas perdidas que vieram parar no meu blog!

Sejam todos bem vindos! Tudo bem com vocês? Eu esperava ter voltado a escrever por aqui mais cedo, ainda em maio, mas surgiram outras preocupações e eu fiquei bem enrolada. Afinal os malditos boletos não param de chegar.

Hoje eu vim contar uma coisa que já não é bem novidade: tive uma ilustração publicada num livro ano passado. Atualmente já não tem nenhuma cópia física para venda, pois para minha surpresa, meus amigos no facebook compraram tudo de uma só vez, mas não fique tristinha! Ainda tem o ebook na Amazon caso queira comprar: DocesIlustres. Os lucros vão para uma instituição de caridade.


Olha a felicidade da pessoa.


"Mas Aleskinha, como foi que você foi parar nessa coletânea?" Você deve estar pensando algo mais ou menos como isso né? Bem, durante a pandemia, eu fiquei meio sem objetivo. Tive que trancar a faculdade para cuidar de uma mãe que ficou doente por mais de um ano e eu fiquei meio desesperada por só ficar trancada dentro de casa. Acho que é nessas horas que a gente percebe que entretenimento não é tudo, é preciso sentir que se está construindo  algo (bom, ao menos pra mim), porque nem a santa netflix conseguiu apaziguar minha ansiedade.

Então gente, eu achei o curso "Ateliê ilustre" da professora e ilustradora Ingrid Osternack. É um curso de ilustração infantil que ensina muito bem o básico do desenho e introduz a gente em diversas técnicas tradicionais, como aquarela, tinta acrílica, gravura, lápis de cor, finepen e por aí vai. No meio do curso, surgiu a ideia de fazer um livro para ajudar cada aluna a começar um portifólio e eu topei é claro.

Tínhamos que enviar uma receita de doce tradicional da nossa família, mas a minha não tem essas coisas porque minha avó não sabia fazer comida. Era péssima na cozinha e a minha mãe aprendeu com a vida, pegando receitas de outras pessoas. Confesso que minha mãe me ensinou o básico, mas a maioria das coisas que faço ou pego no youtube ou invento de cabeça, e foi assim com a receita do "Castanhão": sem nada para fazer doce (nenhum bendito leite condensado!) misturei leite, castanhas, ovos etc no liquidificador e levei ao fogo. Quando fui ver, parecia um flan, tipo brigadeirão, sabe? Só que de castanhas e aí foi fatal, tive que batizar de "castanhão" (risos).

Dei a sorte dessa larica ter acontecido uma semana antes da Ingrid anunciar o livro, pois já estaria livre para pensar só no desenho. E falando nisso, foi um processo divertido, testei várias composições, comecei pensando em desenhar um menino na cozinha, mas no final era eu alí representada com a colher de pau na mão. Usei lápis de cor aquarelável, canetinha colorida de ponta fina e caneta de gel. Cruzei um monte de referências (imagens que busquei na internet para obter inspiração), coloquei easter eggs, foi muito divertido. Só penei para fazer os azulejos da cozinha porque era uma coisa muito repetitiva.

Confesso que não achei que foi o melhor desenho da minha vida, ainda estou bem iniciante nele, mas posso dizer que foi o desenho mais importante da minha recém nascida carreira de ilustradora. Espero fazer o próximo o mais rápido possivel e de preferência que seja só meu, nada de participação em coletâneas. Mas ainda não há previsão dele acontecer, então deixa quieto.

Grande abraço a todos!

Aleska Lemos

PS:Assista também ao vídeo do lançamento para conhecer o projeto clica AQUI

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Aventuras Ilustradas

Fazia um tempo que eu não dava as caras aqui né? E já chego mudando o layout e o nome do blog,  acho que "causei".

Brincadeiras à parte, resolvi retomar de vez esse espaço. Sei que a blogosfera não é mais a mesma, restam uns poucos amigos por aqui, porém, ouvi conselhos de alguns ilustradores profissionais de que era bom ter um blog para mostrar meu trabalho como ilustradora, aí lembrei deste cantinho e mudei o nome para caber meus dois amores no tema do blog: a ilustração e a escrita, pois, em geral minhas histórias são mesmo de aventura e eu amo desenhar os personagens delas.

O layout anterior estava meio capenga, era uma foto qualquer que peguei no pixabay para não ter que pagar nada a ninguém e nem violar os direitos autorais dos outros. Este já foi feito no Canva e a foto é uma ilustração que fiz do filme "Alice no país das maravilhas" do Tim Burton. É um dos filmes que mais gosto.

Acho que o mais correto é chamar a ilustração de"fan art", já que os personagens não são meus, mas é um dos meus trabalhos mais queridos. É experimental, porque estou buscando um estilo próprio,  e confesso que adoro essas linhas escuras bem sinuosas com pouco preenchimento de cor. Quando percebi que podia colocá-lo num fundo colorido no Canva fiquei muito empolgada, pois o blog finalmente ia ter a minha cara.

Quer dizer, antes eu tinha a ajuda de outras pessoas para fazer os layouts, e embora eu seja muito grata a todas que se dispuseram a me ajudar, acho que nenhuma delas captou muito o meu jeito de ser. Faltava o toque peculiar da Aleska e eis que agora o tenho, por mais simples que o fundo tenha ficado. É muito bom saber fazer as coisas né? Sem depender de ninguém e tal. Dá pra sentir o gostinho da liberdade.

Bom, encerro o post breve de hoje já prometendo mais para os próximos dias, pois mal sentei aqui e as idéias vieram todas juntas como antigamente. Tem muito assunto para contar, inclusive que publiquei um novo livro pela Amazon, mas vou deixar para os próximos capítulos, porque é de conteúdo que vive um blog.

Grande abraço a todos!

Aleska Lemos


 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

A toxicidade da internet

A internet mudou nossa forma de viver, quer dizer ela mais a banda larga. Downloads hoje ocorrem em questões de segundos e não mais esperamos a meia noite para usar a internet de graça. Ficamos conectados o dia inteiro por um aparelhinho menor que um caderno A5.

 De certa forma, a internet nos moldou nessas ultimas 2 décadas. Trouxe coisas muito boas, como as mídias alternativas que acabaram com o monopólio e a manipulação da informação feitos pela grande mídia; democratização do conhecimento como vídeos no YouTube de entrevista com pessoas especializadas, cursos gratuitos etc. Mas hoje em dia, não sabemos o que fazer se não temos acesso a ela. 

 Lembro que há dois anos houve um apagão da internet por um ou dois dias e as pessoas quase surtaram por não poderem postar suas selfies ou ler as notícias na internet. Isso me fez pensar em quanto somos viciados em expor nossas vidas nas redes, e não se enganem : eu estou me incluindo nessa conta. É claro que tiro selfies (às vezes, porque não sou muito chegada a fazer poses) e busco informação na internet, mas desenvolvi uma ansiedade exagerada a ponto de ter insônia com frequência. Sabe o que o médico me recomendou? Caminhar e sair da internet às 19 horas para ler um livro. Acho que foi o melhor remédio que me receitaram na vida.

 Eu sei que é importante se informar, afinal nessa era da fake news a gente não pode acreditar em qualquer coisa, mas será que acompanhar o dia inteiro todas as falas mais bizarras de Bolsonaro vai fazer bem para a sua saúde ou vai mudar algo para o país? É que nem uma pessoa com pressão alta que não pode assistir futebol para não passar mal. A mente precisa de um pouco de leveza também para estar saudável. Veja as notícias sim, comente mas não passe o dia inteiro conectado ao lixo tóxico da internet. 

 Quem me acompanha desde o primeiro blog que tive aqui no blogspot, o falecido "Diários de Bordo", deve lembrar das minhas crises existênciais e minha constante vontade de deletar o que já tinha escrito. O problema é que eu sempre começava um blog novo em seguida, quando, na verdade, a minha vontade era mesmo de sair de vez e me isolar por um tempo. Eu só não entendia isso, pois estava viciada na minha auto-exposição. Achava normal até, afinal, todo mundo fazia né? Mas constantemente reaprendo que seguir o fluxo pode ser muito perigoso. 

 Não precisamos dar satisfação das nossas decisões a ninguém, ou exibir nossa privacidade o tempo inteiro por ostentação ou coisa assim. Apenas devemos procurar viver. Aliás, muito sabiamente Paulo Freire dizia que precisávamos aprender a ser ao invés de ter, mas acho que hoje em dia nós precisamos aprender a ser antes de mostrar. Seja feliz, para si mesmo, em vez de viver para mostrar a felicidade que você não tem.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Eu na pandemia

 Em qualquer lugar da internet em que passei, vi pessoas reclamando de que a pandemia fez as famílias entrarem em desarmonia. Vários casais se separaram, filhos brigaram com pais, avós xingando os descendentes por eles terem virado seus carcereiros e é claro as crianças dando mais trabalho que nunca.

Aqui em casa passou tudo bem.  Nenhuma crise famliar aguda ou briga com namorado (até porque estava solteira em março) digna de nota. Acho que o maior problema é essa alta dos preços, que transformou ítens cotidianos em iguaria, tais como arroz e queijo. Dá até vontade de começar uma horta, para não gastar tanto com comida. Pena que não tenho quintal.

Mas quem não tem horta, aprende a cozinhar e euzinha aprendi a fazer pão, bolo, torta salgada, biscoito (tudo de aveia porque glúten não é de Deus), queijo (que ficou péssimo, mas um dia aperfeiçôo a receita). É claro que adquiri uns quilinhos também, mas aí nem me cobro muito porque a única coisa a fazer é comer né gente? (risos).

Além de aprender a fazer comida, fiz alguns cursos gratuitos da faber castell, para não parar de evoluir minhas técnicas de desenho. Comprei outros cursos no site Domestika.org onde professores de vários assuntos dão aulas pelo mundo inteiro. O desenho abaixo é de uma das minhas aulas com o professor Adolfo Serra, um ilustrador espanhol. Foi muito divertido de fazer porque não tem muitas regras para ilustrar, na verdade o tempo todo o professor incentivava a se desafiar e misturar técnicas e tal. Criar precisa dessa liberdade, sabe? A sensação é maravilhosa^_^.

Também tive momentos de sobreviver ao tédio, que não foi fácil, mas eu tenho experiência nisso e é uma pena que não dê para colocar no currículo. Teve momentos que a ansiedade batia com força, de já acordar com a mente em alta rotação, o que me levou a ouvir aquelas músicas de relaxamento no Youtube e a lotar vários caderninhos incompletos com páginas de diário.  O que foi bom né? Enfim diminuiu a quantidade de cadernos sem utilidade nas minhas gavetas.

Saí pouco em 2020, mesmo com a flexibilização, passei a maior parte do tempo em casa tentando fazer exercícios caseiros, colocar as coisas na rotina e até escrever um pouco, mas nada deu muito certo e o ano que poderia ser sabático foi meio errático, até porque as aulas online da faculdade não conseguiram me botar muito na linha e a sensação é de ter tirado férias de verdade.


Fiz esse desenho para meu instagram @aleskaverso que também foi mais um projeto que larguei um pouco de mão.

E no início desse ano, eu meio que dei uma furada no isolamento social e fui num museu, aliás centro cultural para ver Alphonse Mucha. Além da exposição estar muito bacana eu ainda ganhei brinde e fiquei me sentindo vip porque eram bem caprichados os ítens: uma garrafa de metal, um caderno de capa dura e uma ecobag lindíssima. Acho que vou fazer um post a parte sobre isso. E vocês, como passaram o último ano?


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Segredos da vida

 Nos tempos de escola participei de um concurso de redação e o tema era "Os segredos da vida". 

Eu gostava de escrever. De longe redação era minha matéria favorita, pois tinha menos decoreba e podíamos usar mais a criatividade. Era um dos poucos momentos em que me sentia livre e confortável dentro da escola.

Só que aquele tema me derrubou. Afinal o que uma criança de 13/14 anos sabe da vida? Nessa idade eu vivia tudo com muita intensidade e levava coisas bobas tão à serio que acabava sobrecarregando as glândulas lacrimais. E depois que tudo passava eu percebia que eu não sabia nada mesmo da vida.

Rodei pela sala conversando com meus colegas sobre o que eles estavam escrevendo para ver se eu tinha alguma inspiração, mas nada surgiu. Nenhuma lampadazinha surgiu acima da minha cabeça e o que eles escreviam parecia ser muito banal e infantil.

Acho que acabei escrevendo sobre minha religião, que na época era o Kardecismo, mas não passei nem da primeira fase do concurso, afinal a professora era evangélica. Fico imaginando o quanto ela não se segurou para não me dar um zero enorme.

Lembro de ter ficado arrasada, mas aquele tema foi um estopim para uma busca que realizo até hoje: o que é a vida? Por que estamos aqui e para onde iremos depois?

Não tenho religião, nem sou muito dada a filosofia (só gosto do Descartes até agora), mas acredito que vivemos sob leis que desconhecemos e meu passatempo favorito é investigar essas coisas. Veja essa listinha de segredos para descobrir o que eu aprendi:

1- Sempre que fiz algo por orgulho, atraí inimigos, confusão e infelicidade, mas quando experimentei fazer por amor sempre atraí a sorte. Ex: Meu sobrinho traz qualquer jogo para jogar comigo achando que vai ganhar porque sou fraca e mulher. Eu sempre odiei jogos, mas aceitava jogar com ele para distraí-lo e por pena já que ele não tinha alguém melhor para brincar. Nessas horas eu ganhava de lavada dele, tadinho.

2-Não faça mal a uma pessoa, pois o universo trata de reverter os papeis. O famoso "o mundo dá voltas" é muito real.

3-Quando alguém lhe causar raiva, evite  ficar alimentando esse sentimento, pois depois que ele vira um king kong é mais dificil de ser aplacado.

4- Se um dia precisar perdoar alguém, perceba que talvez você exigiu demais de alguém que só podia te dar bem pouquinho. De modo geral, tentar enxergar as limitações da pessoa ajuda a ter compaixão.

5- Nem todo mundo vai gostar de quem você é, mas se você for autêntico, quem gostar vai ser sincero.

Pensando aqui, acho que isso tudo não iria caber numa redação. Acho que teria de escrever um livro para dar conta de tanto segredo revelado.

Um abraço, Aleska Lemos

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Publiquei um ebook na Amazon.

Oi pessoal da blogosfera!

Ando um pouco relapsa com o blog né? Pois é, mas as notícias são boas: estou fazendo uma nova graduação (e estou adorando!) e neste sábado coloquei um pequeno e-book na Amazon, chamado: "Manual do Calouro de Humanas- Seu Guia na Universidade".

Ainda não vendi um singelo ebook (risos), mas estou feliz à beça, pois muitas pessoas compartilharam para ajudar e eu espero que chegue até o público alvo dele em breve, para essas vendas deslancharem. 

Bom, sobre o assunto do pequeno livro digital, posso dizer que é uma síntese da minha experiência na faculdade de História. Lá eu conto sobre a diferença entre professores do segundo grau e da faculdade, sobre as provas, sobre os hábitos dos estudantes, sobre como escolher seu tema de monografia e até como conseguir que seu orientador turista corrija sua pesquisa. Em outras palavras : dou vários macetes e dicas úteis para o cotidiano dos alunos.

É claro que não dei spoiler sobre toda a experiência da faculdade, porque aí estragava toda a diversão, mas nessas 30 e poucas páginas, posso dizer que dei uma bela mãozinha. Então, quem tiver algum conhecido em época de vestibular, ou entrando na faculdade agora, é uma boa recomendar essa leitura.

Bem, por último vou deixar o link do livro digital para vocês e quem puder comprar ou compartilhar, terá minha gratidão e talvez um autógrafo (risos).



Beijos da Aleska Lemos

Sobre fazer terapia

Eu queria usar este blog como um meio de divulgação profissional, mas esse ano eu estive fazendo terapia e as minhas emoções andaram flutuan...